sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O BOM SENSO PREVALECEU!

GOVERNO DO ESTADO INTERCEDE E MARFRIG VOLTA ATRÁS NO FECHAMENTO DA PLANTA EM ALEGRETE!

A luta e a união dos trabalhadores nas indústrias da alimentação de Alegrete, juntamente com a CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, em defesa dos empregos e da continuidade da produção da planta industrial frigorífica de Alegrete deu resultado.
Em reunião realizada pela manhã no palácio Piratini, que contou com a presença de Claudio Fioreze, secretário da agricultura do estado, de Flavio Helmann, chefe da casa civil e Milton Viário assessor especial do gabinete do governador Tarso Genro, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Alegrete, Marcos Antonio Rosse, acompanhado do diretor da entidade Diego Adriano Alves e o coordenador político da sala de apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins - Darci Pires da Rocha, os trabalhadores receberam a boa notícia de que a direção da Marfrig se comprometeu em não demitir os trabalhadores da planta frigorífica de Alegrete, além de retomar a normalidade dos abates a partir de segunda-feira, dia 1 de sembro de 2014.
Após a reunião, o presidente Marcos Rosse, falando ao nosso blog revelou alívio pela reversão do quadro de demissões.
-Estamos muito felizes com essa notícia, por todos os trabalhadores os quais sabemos estavam preocupados com a perda de sues empregos, mas especialmente por todo o povo de Alegrete, pela importância que a nossa maior indústria possui para a economia de toda região. Para nós que já tivemos a experiência de ver essa indústria fechada durante muito tempo, sabemos como foram difíceis aqueles anos.


O momento agora é de relaxar, já que estamos a 15 dias correndo feito loucos, mobilizando, batendo em diversas portas, muitas das quais tivemos a felicidade de sermos bem recebidos e que foram fundamentais para essa vitória.
Queremos agradecer muito a parceria da nossa Confederação, do companheiro Darci que esteve sempre ao nosso lado, queremos agradecer ao governo do estado pelo empenho e a todas as pessoas, incluindo a imprensa que de uma maneira ou outra somou esforços para que a Marfrig pudesse rever sua decisão. Disse Marcos.
Darci Pires da Rocha também falou sobre o papel da CNTA nessa luta ao lado do sindicato da alimentação de Alegrete.
-Em primeiro lugar dizer da nossa satisfação em poder colaborar de alguma forma com o companheiro Marcos e a sua diretoria, até porque como o sindicato de alegrete é filiado a CNTA, nossa parceria tem sido exitosa em várias frentes, em campanhas salariais, nas lutas pela saúde e segurança dos trabalhadores, em especial nos frigoríficos e em diversos eventos. É claro que essa empreitada agora foi muito especial, porque ela mexia com a vida de 700 trabalhadores diretos assim como afetava a vida de toda uma comunidade. Esses últimos 15 dias foram muito tensos, mas com união de todos conseguimos reverter.
Quero aqui agradecer, em nome dos trabalhadores da alimentação ao governo do estado, cuja atuação sensibilizou os responsáveis pela empresa para reverem a decisão de paralisar as atividades e de demitir os trabalhadores, agradecer a todos que demonstraram respeito aos trabalhadores e a sua entidade sindical, lutando ao lado do Marcos e de sua diretoria e não tentando tirar proveito, porque aqueles que tentam resolver as coisas sozinhos, sem a participação dos verdadeiros representantes dos trabalhadores, só tumultuam o processo e não contribuem para a solução do problema.
Quero ainda agradecer ao presidente da nossa confederação, Artur Bueno de Camargo e sua diretoria, pois mais uma vez a decisão de criar salas de apoio aos trabalhadores da alimentação, das mais diversas regiões brasileiras, demonstrou ser correta, pois foi por termos essa estrutura aqui na região sul que pudemos colaborar com os trabalhadores da alimentação de Alegrete e com esse sindicato que tem sido parceiro da CNTA para o que aconteceu em outras cidades não tivesse acontecido com Alegrete. Graças a criação dessas salas, hoje a presença da CNTA pode ser efetivamente sentida em todos os cantos do Brasil, e o resultado disso, é ver concretamente a preservação dos empregos de tantos companheiros, é ver essa solidariedade do ramo que sempre procurou apoiar e incentivar o companheiro Marcos Rosse e sua diretoria nesse momento difícil, em fim, é fazer parte desse somatório de esforços que culminou com essa vitória para os trabalhadores. Declarou Darci!
Por: Luiz Araújo

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

FECHAMENTO DA UNIDADE INDUSTRIAL FRIGORÍFICA DE ALEGRETE PELA MARFRIG!

Para quem quer ver a verdade, basta um "EXAME"!

Artigo por:  Darci Pires da Rocha(*)

Não que surpreenda a decisão do fechamento da planta industrial frigorífica de Alegrete, afinal a Marfrig não é a primeira e nem será a última empresa que não terá o mínimo escrúpulo em sacrificar centenas de trabalhadores, seus familiares além de causar um prejuízo incalculável para toda a economia de uma região, desde que isso garanta lucro para si e seus acionistas.
Tão pouco surpreende e, para dizer a verdade, chega ser até cansativo, a ladainha empresarial com as mesmas desculpas esfarrapadas de problemas logísticos, sazonais, falta de mão de obra, otimização de operações, problemas mercadológicos, etc, etc, etc. 
Surpresa seria saber que, alguém da direção da empresa ou algum de seus acionistas, realmente, acredita que esse tipo de argumento possa ainda convencer os trabalhadores e a opinião pública de que os problemas da empresa sejam produzidos por outros motivos que não advindos de gestões tão temerárias quanto amadoras, que são facilmente identificadas por algumas características bastante comuns, como a pouca habilidade política para cativar parcerias fundamentais como os produtores, por exemplo, ou a busca de soluções "simplistas" para um problema tão complexo quanto o encerramento da atividade industrial da maior empresa de uma cidade, prejudicando assim uma das principais atividades econômicas da região, uma vez que, neste caso, o frigorífico de Alegrete encontra-se instalado na fronteira oeste gaúcha, cuja atividade econômica dividi-se entre a agricultura e a pecuária de corte.
Mas se alguém, ingenuamente, possa ter dúvida entre a real necessidade da Marfrig de fechar a unidade industrial por uma questão de sobrevivência ou se o fechamento é fruto, pura e simplesmente, de uma decisão administrativa unilateral, que busca na solução fácil, encobrir sua preguiça ou sua falta de talento para encontrar uma saída coletiva, vejam a matéria produzida pelo site Exame.com, ligado a conhecida revista do mesmo nome da editora Abril, publicada no dia de ontem (20/08/2014), sob o título "Marfrig tem recorde de abates de bovinos em julho", cujo conteúdo completo poderá ser encontrado no link que estamos disponibilizando aqui no blog: (EXAME).
Diante do conteúdo da matéria, da qual não teríamos porque duvidar de uma única vírgula salvo se a empresa vier a público desmentir a publicação, fica claro que os motivos para o fechamento da planta industrial de Alegrete são muito diversos daqueles que foram apresentados pela empresa.

A planta frigorífica de Alegrete é certificada a exportação para os principais mercados que importam carne brasileira, possui mão de obra altamente qualificada, esta assentada em uma região que possui o maior rebanho de gado de corte do Rio Grande do Sul, conta com infraestrutura e condições logísticas tão boas ou melhores que todas as plantas exportadoras do estado e do país, incentivos fiscais e aporte de recursos públicos extremamente significativos, agora eu pergunto, onde está o problema de fato?
Se a questão está nas exigências ambientais requeridas pela FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental, pela falta de visão estratégica da empresa de investir em um problema que desde 2010, quando a Marfrig arrendou a planta, sabia que teria de resolver; Se a questão está na pouca sensibilidade que os administradores tiveram para serem parceiros dos produtores rurais em um momento mais favorável economicamente e agora se queixam da recíproca; Se a questão está na dificuldade da Marfrig em dialogar com o conjunto da sociedade, certamente pedir a colaboração coletiva dos trabalhadores, do poder público e da comunidade em geral teria um efeito positivo, ao contrário das alegações estapafúrdias que só depõem contra a qualificação de quem administra um empreendimento desse vulto, prejudicando sensivelmente a imagem da empresa, o que acredito, deve causar muita apreensão a seus acionistas.
Nestas situações em que a "força do argumento" se mostra nula, é comum as empresas recorrerem ao "argumento da força", invocando sua condição de "empresa privada" que pode dispor ou tomar as decisões que mais lhes convier, e que a essas só cabem discussões internas, de seus dirigentes e seus acionistas.
Podem acreditar, não serão os trabalhadores a discordar no direito de qualquer empresa ou empresário em dispor, como bem lhe aprouver, de seus bens e seu capital "próprio"! 
Porém nos permitimos discordar todas as vezes, e não são poucas, em que os empresários se equivocam decidindo privadamente aquilo que é do interesse público e que conta com patrimônio e capital de todos, como no caso da Marfrig, ainda mais no que diz respeito a planta industrial frigorífica de Alegrete, que o grupo detém apenas por questão de arrendamento; pois a Marfrig é uma das empresas que possui um dos maiores aportes de dinheiro público, tanto pela esfera federal através do BNDES, como pela esfera estadual através de programas de renúncias fiscais, com o compromisso de geração de emprego e renda, compromisso esse que ela desrespeita ao tomar a decisão de fechar uma unidade industrial e extinguir 700 postos de trabalho diretos.
Tenho certeza que qualquer empresário do ramo de transporte público, por exemplo, adoraria atender apenas as linhas que lhes são convenientes, assim como quem toma dinheiro público emprestado e assume compromisso social com ele, gostaria de empregar esse dinheiro da maneira que lhe for mais conveniente e com regras feitas pela própria empresa. Isso até acontece inúmeras vezes, principalmente quando a situação não conta com a fiscalização da sociedade civil organizada e de um movimento sindical atuante. Mas em Alegrete, que tem um sindicato forte e no Brasil, no ramo da alimentação onde a CNTA atua com firmeza, este não é o caso. E de mais a mais, a Marfrig pediu dinheiro público emprestado por que quis e vai responder pelo uso dele, gostando ou não.
De toda forma, os responsáveis pela administração da empresa ainda podem ter um gesto de grandeza, reconhecendo o erro da decisão tomada, e chamar o coletivo para colaborar na busca da solução dos problemas.
Garanto que nada irá se resolver com soluções impostas de maneira unilateral, prejudicando a muitos pela comodidade de poucos, ainda mais porque o problema, se é que ele existe, e que foi potencializado pela própria empresa, tem a característica de atrair toda sorte de aproveitadores, que vão de políticos oportunistas a falsas lideranças, que no afã da fama instantânea que a foto feita nos momentos difíceis alheios costuma trazer, propõe as soluções mais esdrúxulas possíveis e acabam tumultuando o processo e dificultando a visão das soluções adequadas!
Estarei torcendo para que a Marfrig reflita e que o bom senso prevaleça, para que aqueles que nada fizeram de errado, não paguem pela ganância e nem pela irresponsabilidade alheia.

(*) Darci Pires da Rocha é Vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Pelotas e Coordenador político da sala de apoio da CNTA para os sindicatos de trabalhadores da região sul.

REUNIÃO ENTRE CNTA E STIA ALEGRETE COM GOVERNO DO ESTADO REPERCUTE NA IMPRENSA!

Jornal Correio do Povo destaca a ação da entidade sindical e da Confederação e a posição da Casa Civil do estado!

(*) Ao contrário do citado na matéria, Darci Rocha é coordenador da sala de apoio da CNTA aos sindicatos de trabalhadores da alimentação da região sul e não presidente da Confederação.
Por: Luiz Araújo

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

FECHAMENTO DA PLANTA INDUSTRIAL EM ALEGRETE PELA MARFRIG!

CNTA E STIA ALEGRETE REÚNEM-SE COM A CASA CIVIL DO RIO GRANDE DO SUL E PEDEM APOIO DO GOVERNO CONTRA O FECHAMENTO DA UNIDADE INDUSTRIAL!

Em reunião realizada com o Secretário chefe da casa civil, Flávio Helmann, as lideranças do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Alegrete, Marcos Rosse e Terezinha Soltau, além dos integrantes da sala de apoio da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, Darci Rocha e Luiz Araújo, para tratar da questão envolvendo a intenção a intenção da empresa Marfrig em promover o fechamento da unidade industrial de Alegrete, com a consequente demissão de 680 trabalhadores.
As lideranças que representam os trabalhadores da alimentação daquela cidade, levaram ao conhecimento do governo do estado a preocupação com a posição adotada pela empresa.
Em um documento do qual tanto a Confederação Nacional como do Sindicato dos Trabalhadores local foram signatários, as lideranças dos trabalhadores colocaram sua posição de inconformidade quanto ao fechamento daquela planta frigorífica:

Ao Ilmo Sr. Flávio Helmann

MD Chefe da Casa Civil do Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Porto Alegre - RS


                                               Ilmo Sr.

                                               Vimos por intermédio deste solicitar a intervenção do Governo do Estado do Rio Grande do Sul no sentido de impedir o fechamento da unidade industrial frigorífica de Alegrete, com a perda de 680 postos de trabalhos diretos, além de um prejuízo social e econômico incalculável para o município e para a região.
                                               Infelizmente, dia 15 de agosto de 2014, fomos surpreendidos com um comunicado da empresa Marfrig que, a partir do dia 1º de setembro de 2014, estará encerrando as atividades da unidade industrial de Alegrete, onde hoje, conta com 680 trabalhadores que serão demitidos, sendo que, ainda segundo o comunicado da empresa, essa unidade industrial ficará fechada até o final de 2015 onde, de acordo com seus interesses, a empresa poderá retomar ou não as atividades.
                                               Claramente, trata-se de uma situação onde o interesse privado, mais uma vez, tenta se sobrepor ao interesse coletivo, uma vez que em busca da resolução de seus problemas logísticos, uma empresa que conta com vultuosos financiamentos públicos das esferas federal e estadual, com o compromisso de geração de emprego e renda, não tem o mínimo pudor em afetar a vida das famílias que direta ou indiretamente dependem daquele empreendimento, sem falar na questão dos impostos gerados cujo impacto para a vida do município é bastante significativo, além do incalculável prejuízo a cadeia produtiva da carne, o que, além de atentar com o interesse público local, tem alta relevância em uma atividade em que várias vezes o próprio governo estadual classificou como estratégica, ao ponto de manter um programa de renuncia fiscal como o Agregar Carnes, cuja referida empresa é altamente beneficiada nas suas diversas plantas espalhadas pelo Rio Grande do Sul.
                                               Queremos deixar muito claro que não trata-se de discutir a decisão de uma empresa privada conforme tem sido colocado pela direção da empresa, para os trabalhadores nas indústrias da alimentação e seus representantes, o que a Marfrig faz com seu patrimônio e seu próprio capital é um problema que diz respeito a seus dirigentes e seus acionistas. No entanto, partiu desta empresa a busca de auxílio de recursos públicos através do BNDES, cujo valor segundo a mídia amplamente tem divulgado, gira em torno de 2,5 bilhões de reais. Sendo esses recursos, na sua maioria, oriundos do FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador, as lideranças signatárias, como legítimas representantes dos trabalhadores nas indústrias da alimentação de Alegrete e do Brasil, não admitirão serem manipulados ou mesmo se submeterem ao interesse privado, assistindo de braços cruzados que recursos públicos sejam usados para prejuízo coletivo, apenas porque uma empresa que na hora em que necessita do financiamento público fala em compromisso social e em soluções coletivas, mas quando não interessa, invoca sua condição de empreendimento privado.
                                               Diante do aqui exposto, os trabalhadores nas indústrias da alimentação e seus legítimos representantes sindicais vem solicitar ao governo do estado do Rio Grande do Sul que tomem um posicionamento em defesa do interesse social e coletivo, apoiando nossa reivindicação pela continuidade de pleno funcionamento daquela unidade industrial. Se a solução será com a atual empresa ou com outra parceria, nos é indiferente, desde que os trabalhadores e uma comunidade inteira não sejam sacrificados para atender o interesse particular.
                                               Deixamos clara assim nossa posição contrária a atitude adotada pela Marfrig e nossa disposição na defesa intransigente dos interesses dos trabalhadores, se necessário, levando ao conhecimento público, nacional e internacional através da UITA - União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação, a qual nossa Confederação é filiada, para que cada parceiro comercial saiba a maneira como o produto da Marfrig chega ao consumidor do mundo inteiro.
                                               Na certeza de uma solução negociada através do governo do estado, o qual temos certeza, é comprometido com o interesse da classe trabalhadora, reiteramos nossos votos de consideração e apreço.


Atenciosamente


MARCOS ANTONIO ROSSE                         DARCI PIRES DA ROCHA
   Presidente STIA Alegrete                              Coord. Sala de apoio CNTA

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

CNTA E SINDICATOS FILIADOS FECHAM ACORDO COM A MARFRIG!

foto zilmar gazzo
Em mais um grande trabalho das entidades filiadas a CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, os sindicatos dos trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Alegrete, Bagé e São Gabriel fecharam acordo com a empresa Marfrig.
Contanto com a presença do coordenador político da sala de apoio da CNTA para os sindicatos da alimentação da região sul, Darci Pires da Rocha, as lideranças sindicais das entidades citadas concordaram em levar para as suas bases a proposta de 8% no reajuste geral e pisos de R$ 950,00 e de R$ 1.000,00 para profissionais como magarefes, desossador e faqueiros, dentre outros benefícios incluindo cláusulas econômicas que são sempre reajustadas pelo índice.

Segundo Darci Rocha, esse tem sido um ano difícil pela particularidade de um ano atípico, uma vez que é um ano em que ocorreu uma copa do mundo e que irá ocorrer eleições em outubro.
-De fato 2014 tem sido um ano particularmente difícil, porque não é um ano de fácil mobilização já que vários eventos importantes dividem a atenção de todos, as agendas ficam apertadas, mas graças ao trabalho dedicado e a união do grupo ligado a CNTA temos obtido êxito em vários aspectos, pois temos fechado a maior parte das negociações e, certamente esperamos fechar todas de 2014 dentro dos parâmetros que estamos obtendo, com aumento real e avanços em cláusulas sociais. 
Sempre frisamos que não é o que gostaríamos, enquanto dirigentes sindicais sempre buscamos que o trabalhador chegue a um salário e condições de trabalho que lhes permitam sustentar a si e aos seus com a dignidade e o respeito que qualquer ser humano merece, e sabemos que a realidade salarial brasileira e as condições de trabalho de qualquer categoria está muito longe disso.
foto C7
Mas, particularmente, nós da CNTA temos motivos para sermos otimistas, primeiro porque acreditamos no trabalhador, na sua capacidade e sabemos que apostar na classe trabalhadora é sempre a aposta mais correta. E depois, com esse leque de entidades que são nossas filiadas e com a qualidade das lideranças que temos, cujo reflexo do trabalho é possível ver nas mais diversas frentes, tanto que saímos de uma eleição exitosa em São Gabriel, onde o companheiro Gaspar e sua diretoria tiveram um reconhecimento meritório da luta em favor dos trabalhadores daquela localidade que retribuíram votando em peso na reeleição daquela direção; tivemos um embate vitorioso em Bom Retiro, cujo esforço da diretoria liderada pelo companheiro Pedro Mallmann do STIA Estrela, com o apoio de diversas lideranças sindicais do estado, foi fundamental para barrar tentativas de flexibilização dos direitos dos trabalhadores da JBS aves; Sem falar que esse ano de 2014 vai ficar marcado pelo notável trabalho em parceria com o MPT e MTE no que foi denominado como "força tarefa", em um esforço conjunto pela implantação, na prática da NR 36, que será um divisor de águas na questão da saúde e segurança dos trabalhadores em frigoríficos.


Não tenho dúvida que em um futuro bem próximo, quando analisarem os gráficos que mostraram uma queda acentuada de doenças e acidentes do trabalho, 2014 será o ano que ficará marcado como o ano em que esses números alarmantes começaram a serem revertidos, graças ao trabalho de muitos do MPT, do MTE, de profissionais como a fisioterapeuta da CNTA Carine Benedet, mas principalmente dessas lideranças sindicais e suas diretorias que nós da CNTA temos muito orgulho de chamarmos de companheiros. Declarou Darci.
Por Luiz Araújo - sala de apoio CNTA