quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PREVISÃO PARA AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO EM 2012 É DE 13,61%

Em matéria divulgada pelo site da Globo.com, a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior informou que a proposta de orçamento federal de 2012 prevê um salário mínimo de R$ 619,21, um aumento de 13,61%, a partir de janeiro de 2012.
Ainda segundo a nota a proposta foi feita com base na fórmula acertada com as entidades sindicais composta pela variação do PIB(7,49%) e a previsão do INPC em doze meses.
A nota lembra ainda que, assim como nos últimos anos, o governo pode optar por arredondar esse valor (R$ 620,00) ou mesmo aumentar a proposta dependendo da negociação com as entidades representativa dos trabalhadores.
Por: Luiz Araújo


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

NOTÍCIAS NO SITE DA SALA DE APOIO

 



EMPRESÁRIOS DEBATEM REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

CENTRAIS SINDICAIS TERÃO ENCONTRO COM DILMA NESTA SEGUNDA-FEIRA!

PAIM AFIRMA: BONS RESULTADOS DA PREVIDÊNCIA PERMITEM AUMENTO REAL PARA APOSENTADOS E PENSIONISTAS!

DEFINIDO OS REPRESENTANTES DO RS PARA A COMISSÃO NACIONAL DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR DE FRIGORÍFICOS!

Em reunião realizada na sala de apoio da CNTA, neste dia 26 de agosto, entre os Sindicatos de Trabalhadores da Alimentação do Rio Grande do Sul, foram definidos os nomes de Luiz Carlos Cabral Jorge, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé e Darci Pires da Rocha, Vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Pelotas e Coordenador Político da sala de a poio da CNTA para comporem a comissão nacional de negociação do setor de frigorífico, conforme determinação do encontro nacional do setor ocorrido em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, cuja pauta de reivindicações já foi entregue a CNI - Confederação Nacional das Indústrias pelo Presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo.
Durante a reunião também foram debatidos diversos assuntos de interesse da classe trabalhadora, com destaque para o Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação e Afins - CNTA que ocorrerá entre os dias 20 à 22 de setembro em Brasília.
Por: Luiz Araújo


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

PROJETO APRESENTADO NA CÂMARA FLEXIBILIZA DIREITOS TRABALHISTAS


O presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, deputado Silvio Costa (PTB-PE), apresentou o PL 1.463/2011, que cria o Código de Trabalho e flexibiliza os direitos trabalhistas. Sob o pretexto de modernizar as relações de trabalho e com o argumento de que "o protecionismo exagerado na legislação laboral brasileira é, hoje, um óbice ao dinamismo do mercado de trabalho, além de contribuir para reduzir as perspectivas de entrada no mercado de trabalhadores já discriminados como mulheres, jovens e idosos", o deputado propõe a flexibilização dos direitos trabalhistas no Brasil.
Pela proposta de Código – que possui 240 artigos e está organizado em quatro livros (I - Do Direito Individual do Trabalho; II - Do Direito Coletivo do Trabalho; III - Das Penalidades; e IV - Das Disposições Transitórias) – os direitos mínimos previstos podem ser alterados por meio: 1) de convenção ou acordo coletivo de trabalho; ou 2) acordo individual, desde que o trabalhador perceba salário mensal igual ou superior a dez vezes o limite do salário de contribuição da Previdência Social.
O Código também trata da terceirização, da organização sindical e do financiamento das entidades sindicais, do direito de greve e do processo de negociação, individual ou coletiva, além dos quoruns e penalidades na hipótese de descumprimentos das regras e procedimentos previstos. Bem formulado, o Código, na prática, desmonta o Direito do Trabalho, que no Brasil é norma de ordem pública e caráter irrenunciável.
Ao estabelecer a prevalência do negociado sobre o legislado, inclusive com a previsão de acordo individual entre empregador e trabalhador, desde que este tenha salário mensal igual ou superior a dez vezes o teto de contribuição do INSS (R$ 36.896,60), a proposta elimina a figura do hipossuficiente nas relações de trabalho, princípio segundo o qual o empregado é a parte mais fraca econômica, social e politicamente na relação com o empregador.
Nas palavras do próprio autor do projeto, "flexibilizar, garantindo-se direitos mínimos, vem ao encontro da tendência mundial de afastamento do intervencionismo e protecionismo exacerbado do Estado, dando força à composição entre as partes como forma reguladora das relações laborais". Por isso, segundo ele, "a necessidade de a cooperação substituir o confronto nas relações trabalhistas, e de fazer prevalecer o negociado sobre o legislado".
O texto, como se vê, é um verdadeiro atentado às conquistas dos trabalhadores. Precisa ser melhor analisado e denunciado. 
A integra da proposta estará disponível no site da sala de apoio
Fonte: Diretoria do DIAP

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

MTE LEVA TEXTO DA NORMA REGULAMENTADORA DOS FRIGORÍFICOS A CONSULTA POPULAR!

Trata-se de proposta de texto para criação da Norma Regulamentadora sobre Abate e Processamento de Carnes e Derivados disponibilizada em Consulta Pública pela Portaria SIT n.º 273, de 16/08/2011 para coleta de sugestões da sociedade, em conformidade com a Portaria MTE n.º 1.127, de 02 de outubro de 2003.

As sugestões podem ser encaminhadas ao Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho – DSST, até o dia 15 de outubro de 2011, das seguintes formas:
a)      via correio:
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho
Coordenação-Geral de Normatização e Programas
Esplanada dos Ministérios - Bloco “F” – Anexo “B” - 1º Andar - Sala 107 - CEP 70059-900 - Brasília - DF

b)      via e-mail:




A íntegra da NR está disponível no site da sala de apoio da CNTA



SALA DE APOIO CRIA SITE!

Já está na internet o site da sala de apoio da CNTA Sul. Agora além do blog que continuará sendo atualizado, a sala de apoio disporá também de um site para que as entidades tenham acesso a informações e serviços com mais recursos.
Sob o título "Informativo On Line", o link está disponível na lista de links deste blog.

PROJETO ELEVA LICENÇA-PATERNIDADE DE 5 PARA 30 DIAS





A Câmara analisa o Projeto de Lei 879/11, da deputada Erika Kokay (PT-DF), que eleva para 30 dias o período da licença-paternidade. A proposta, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), dá o mesmo direito ao pai adotante.
O artigo 10º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) fixa, em caráter provisório, o prazo de cinco dias para a licença-paternidade, até que uma lei discipline a questão. É o que pretende fazer este projeto.
Erika Kokay argumenta que os primeiros dias de vida de um recém-nascido – e, nos casos de crianças adotadas, as primeiras semanas de convivência com a família adotante –, representam o estreitamento de laços e a criação de vínculos, de forma a promover o convívio e a integração da criança e seus pais.
Deputada Erika Kokay do PT
―A ausência paterna sobrecarrega a mãe, que se encontra no delicado período puerperal, cuja duração é de 30 a 45 dias após o parto, muitas vezes em pós-operatório, com limitações físicas e carências psíquicas, e que necessita ser auxiliada nos cuidados imediatos do bebê‖, diz a deputada.
Ela acrescenta que o mesmo vale para a mãe adotante, que precisa da presença e da participação ativa do pai adotante, em razão do período de adaptação à nova realidade familiar.
Tramitação O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara/boletim CNTI

FST LANÇA CAMPANHA NACIONAL EM DEFESA DA CLT


 
O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) lançou nesta segunda-feira (22), a campanha nacional em defesa da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), durante a audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.

O ato marca o início de um período de mobilizações em todo o país, desde ações nas Câmaras e Assembléias Legislativas até mobilizações nas ruas e locais de trabalho. De acordo com o presidente interino do FST, Lourenço Ferreira Prado, o momento é de mobilização para enraizar a luta e colocar a defesa da CLT como prioridade para todos os trabalhadores do país. “Essa é nossa verdadeira Constituição. Por isso, temos que defendê-la e preservá-la”, afirmou.



A audiência pública foi presidida pelo senador Paulo Paim (PT/RS), e abordou o exame das conquistas trabalhistas sob a ótica dos direitos humanos.  Na abertura do evento foi feito uma homenagem a Arnaldo Süssekind, defensor da CLT. O jurista de 94 anos foi ministro do Trabalho e Previdência Social e, ministro do Tribunal Superior do Trabalho – TST. Integrou a comissão nomeada por Getúlio Vargas para elaboração da Consolidação das Leis do Trabalho. A exibição de um vídeo e a entrega de uma placa marcaram o momento.
Os discursos enfatizaram a dificuldade na aprovação de matérias que interessam aos trabalhadores e ressaltaram os direitos consolidados na CLT e as necessidades de avanços na garantia e expansão dessas conquistas. Pedro Luciano Dornelles, advogado trabalhista, destacou a necessidade fazer avanços baseados na Constituição. “Além de manter a CLT e os direitos sociais temos que nos preocupar também com distribuição de renda, redução da jornada de trabalho, manutenção da unidade sindical e fim do fator previdenciário”, alertou.
O Ministério Público do Trabalho também recebeu críticas pelas ações contra a cobrança da contribuição sindical. Moacyr Roberto Tesch Auersvald, que preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), afirmou que o órgão não está protegendo os trabalhadores, mas esvaziando sua capacidade de lutar por direitos.
Já Rumiko Tanaka, da Confederação Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Crédito (Contec), defendeu a necessidade de esclarecer o destino da contribuição sindical e deixar claro que o fundo de greve é feito a partir da contribuição assistencial. Outros oradores também denunciaram a ausência de isonomia com as entidades patronais, que recebem contribuições sindicais sem serem incomodadas. 
A audiência pública durou quase 4 horas. Ao longo do tempo, representantes de Federações, Confederações e Centrais se revezaram na tribuna. Um público composto por aproximadamente 400 pessoas se manifestava através de aplausos e palavras de incentivo aos oradores. De acordo com o sindicalista José Augusto, a partir de agora serão intensificadas as ações no Congresso nacional e também nas bases do sindicalismo brasileiro.
“O ato foi um grande sucesso, mobilização verdadeira, com sindicalistas que estão atuando no dia-a-dia em suas bases. Agradecemos ao senador Paim pela iniciativa e pelo espaço privilegiado para o debate do tema sindical aqui no Congresso e em toda a mídia”, analisou o dirigente.
O senador Paulo Paim conduziu antes do final dos trabalhos a aprovação de uma moção de apoio à CLT e uma moção de repúdio ao fator previdenciário. Paim reforçou a necessidade de mobilização dos trabalhadores para concretização das bandeiras de luta. Ele encerrou a sessão citando Cora Coralina:
“A vida tem duas faces: Positiva e negativa. O passado foi duro, mas deixou o seu legado. Saber viver é a grande sabedoria (...)  Aceitei contradições, lutas e pedras como lições de vida e delas me sirvo. Aprendi a viver.”
FÓRUM SINDICAL DOS TRABALHADORES - FST
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria - CNTI
Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio - CNTC
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres - CNTTT
Confederação Nacional das Profissões Liberais - CNPL
Conf. Nac. dos Trab. em Transp. Aquaviários e Aéreo, na Pesca e nos Portos - CONTTMAF
Confederação Nacional dos Empregados em Empresas de Crédito - CONTEC
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG
Confederação Nacional dos Trab. em Estabelecimentos de Ensino e Cultura - CNTEEC
Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos - CNTM
Confederação Nacional dos Trabalhadoares em Turismo e Hospitalidade - CONTRATUH
Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Industrias de Alimentação e Afins - CNTA
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde - CNTS
Confederação dos Servidores Publicos do Brasil - CSPB
Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis - COBRAPOL
Coordenação Confederativa dos Trabalhadores - CCT
Nova Central Sindical dos Trabalhadores - NCST
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB
União Geral dos Trabalhadores - UGT
Confederação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos - COBAP
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil - CGTB
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário - CONTRICOM
Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos - CNTQ

FST do Estado de São Paulo
FST do Estado do Paraná
FST do Estado do Rio Grande do Sul
FST do Estado de Minas Gerais
FST do Estado do Pará/Amapá
FST do Estado do Mato Grosso do Sul
FST do Estado do Rio de Janeiro
FST do Estado da Bahia
FST do Estado de Rondônia
Fonte: Assessoria de Imprensa - Ana Cristina Santos e Lourdes Augusto (Mtb-14.650) - Século Comunicação Integrada- (11) 3641-8530

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ENCONTRO DE CAMPO GRANDE É MATÉRIA NA UITA!



Em 11 de agosto foi realizada em Campo Grande (MS), o Encontro Nacional dos trabalhadores da indústria da carne, a fim de discutir a situação do sector e criar um padrão de reivindicações.

A atividade reuniu representantes de mais de 70 sindicatos do setor de todo o país.

Como um convidado levou Danilo Schab , a Federação de Comércio Indústria Maior da União de carne .
Falando a Sirel , Artur Bueno de Camargo , presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação ( CNTA ), disse: "A reunião adoptou um padrão de afirmações em que incluem: um piso salarial nacional de 1.000 reais (627 dólares ), a redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas semanais para os trabalhadores que estão ativos em locais insalubres ou tarefas repetitivas, e outros uma redução de 44 para 40 horas .

Intervalos para refeição, um lanche de mini oferecidos pela empresa no início do dia de trabalho, ea cada três horas trabalhadas 20 minutos de intervalo para o almoço.

Em relação à saúde dos trabalhadores, ser afirmado que o médico do trabalho não é empregada pela empresa e do próprio Estado através do Fundo Social Instituto Nacional de Seguridade ( INSS ), que é formada uma comissão tripartite com representantes de trabalhadores, empregadores e as autoridades dos governos locais.

O último ponto é marcado um prazo para as regras que regem as atividades na indústria de refrigeração (NR) é aprovado para implementação antecipada.

Danilo Schab , referiu-se à diferença significativa entre seu país e Brasil no setor: "Há uma grande diferença em relação às condições de trabalho, mas especialmente em direito do Trabalho. A lei também brasileiro não favorece o seu país, a falta como Argentina de um administrador agir no chão e sem o apoio do Ministério do Trabalho. "

O documento baseou a sua decisão sobre a redução que foi alcançado no ano passado naArgentina , reduzindo a idade de aposentadoria de homens 60-55 anos e 55-50 anos para as mulheres que trabalham no setor avícola.

Schab disse que a falta de controle adequado desta indústria pelo governo brasileiro, no entanto, dá grandes lojas, como financiar empresas Marfrig e JBS . "É incongruente porque essas empresas transnacionais são financiados pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social do Banco ( BNDES ), que é uma instituição financiada por contribuições dos trabalhadores. O que acontece no Brasil é que o dinheiro dos trabalhadores é para que as empresas exploram esses trabalhadores.

O líder argentina destacou o grande trabalho que está sendo feito a partir da CNTA e auto- UITA, para melhorar as condições de trabalho dos trabalhadores na geladeira setor no Brasil .

"Tenho a impressão de que eles têm muito trabalho a fazer, e não será fácil, mas não impossível", disse ele.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

ATIVIDADES DA CNTA

INAUGURAÇÃO DO CEREST DE ALEGRETE
A CNTA esteve presente no dia 3 de agosto na inauguração do CEREST - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador na Cidade de Alegrete, através do Coordenador político da sala de apoio para a região sul, Darci Pires da Rocha.

Composto por um conselho gestor (Controle Social) e uma equipe mínima com Diretor Geral, Diretor Técnico, Enfermeira, Fisioterapeuta, recepcionista e outros servidores, o Centro de referencia tem a finalidade de alavancar a saúde do trabalhador na região Fronteira Oeste, junto com os núcleos de saúde do trabalhador municipais.
Fazendo o estudo nos locais de trabalho, coletando dados, orientado, a segurança do trabalhador e em segunda estância a recuperação física do acidentado ( fisioterapia ) como a recuperação social e jurídica .


SEMINÁRIO EM CAXIAS DO SUL


A CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins esteve presente, no dia de ontem, em um seminário sobre saúde do trabalhador, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Caxias do Sul.
Na oportunidade o Presidente da CNTA, Arthur Bueno de Camargo, na presença de autoridades, representantes sindicais e patronais, agradeceu o convite da entidade filiada, falou da importância do tema, da luta da entidade por melhores condições de trabalho no setor frigorífico, ressaltando aos representantes da classe patronal que melhores condições começa por um salário digno.


CNTA ENTREGA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES A CNI!


As reivindicações dos trabalhadores de frigoríficos foram entregues nesta terça-feira (16) à Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF). Sem descartar possibilidade de greve geral ainda este ano, a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA) protocolou nesta terça-feira (16) proposta elaborada por sindicatos,  federações e trabalhadores na Assembleia Nacional da categoria, realizada no último dia 11, e defendeu mais segurança e saúde para aproximadamente 500 mil trabalhadores do setor em todo o país. A fixação de piso salarial no valor de R$ 1 mil é uma das principais necessidades destacadas no documento.

De acordo com o presidente da CNTA, Artur Bueno, a CNI terá até o dia 8 de setembro para dar início às negociações para a criação da Convenção Coletiva de Trabalho Nacional para o setor. "Acreditamos que 20 dias é um prazo suficiente para que a CNI possa avaliar o elenco de reivindicações, que é de apenas uma página, contendo 6 tópicos cruciais para melhorar as condições de trabalho e diminuir os acidentes e doenças ocupacionais que ocorrem no dia a dia desses trabalhadores", avalia.

Com base em estatísticas e estudos realizados em parceria com o Dieese, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Instituto Itapuy, a CNTA quer reduzir de 44h para 36h semanais a jornada de trabalho para quem exerce atividades insalubres, perigosas e penosas. Os demais deverão trabalhar 40h semanais sem redução do salário. Já o trabalho extraordinário deverá ser extinguindo com a proibição da prática de banco de horas e o pagamento de horas-extras.

Além do aumento do piso salarial para R$ 1 mil, os trabalhadores reivindicam ainda a designação de um médico do trabalho  do INSS para as indústrias e a criação de uma comissão constituída por representantes da empresa, dos  trabalhadores e do Poder Executivo do  município para avaliar permanentemente o procedimento dos médicos, engenheiros e técnicos de segurança das empresas.

Outras reivindicações expostas em Norma Regulamentadora, que está sendo elaborada por uma comissão tripartite composta por trabalhadores,  empresas do setor e o  Poder Executivo com o objetivo de melhorar as condições de trabalho,  destaca uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos de trabalho efetivo nas atividades penosas. 

O documento entregue ao representante da CNI, Fernando Trivellato, diretor de Serviços Corporativos da entidade, determina o início de vigência da Data Base para 1º de novembro deste ano e o envio de ofício  pela CNI ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)  para que até o dia 23 de setembro, data do 5º Congresso Nacional da CNTA, os trabalhadores tenham garantidas condições mais dignas de trabalho.

Fernando Trivellato elogiou a iniciativa da CNTA e destacou que a preocupação quanto às necessidades do setor de frigoríficos é de ambas as partes. "Essa é uma iniciativa que traz novidades no processo de relação patronal e de trabalhadores. É uma forma de tomar um novo rumo", diz.
Por: Clarice Gulyas

terça-feira, 16 de agosto de 2011

EXTINÇÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DEVE SER VOTADO EM SETEMBRO!

Governo espera que mudanças no sistema de aposentadorias sejam definidas até o próximo mês, mas falta de consenso sobre nova fórmula impede soluções.



Com a aplicação da fórmula, trabalhadores seguem na ativa por mais tempo para garantir integralidade. O próximo mês deverá ser decisivo para o futuro dos trabalhadores brasileiros que dependem da previdência pública. O governo federal marcou setembro como a data limite dos debates com as centrais sindicais para decidir a substituição do chamado fator previdenciário, que reduz o valor do benefício em até 40% para quem já possui condições para pedir a aposentadoria, mas é considerado jovem demais para deixar de trabalhar.
Atualmente, a principal vantagem do fator para o governo é a redução de gastos da previdência. Desde que foi criado, em 1999, até o ano passado, o mecanismo representou uma economia de R$ 31 bilhões para os cofres federais. A previsão para 2011 é de R$ 9 bilhões.
Se não houver um consenso até setembro, o Executivo deverá fazer uma proposta própria e a encaminhará ao Congresso Nacional. Essa foi a decisão anunciada no começo de julho pelo ministro da Previdência, Garibaldi Alves, que afirmou que recomendaria a medida à presidente Dilma Rousseff.
As propostas para acabar com o limitador das aposentadorias estão em discussão desde 2008, quando o senador Paulo Paim (PT-RS) criou o projeto de lei 3299/08, que tratava do tema. No ano passado, em maio, o Congresso Nacional aprovou o fim da fórmula através de emenda do deputado Fernando Coruja (PPS-SC). A lei acabou vetada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas foi aberta uma negociação para encontrar um substituto.
Na época, a solução mais cotada era a chamada fórmula 85/95, incluída no substitutivo apresentado pelo relator do projeto 3299/08, o deputado federal Pepe Vargas (PT-RS). Nesse projeto, as mulheres poderiam se aposentar quando a soma da idade e do tempo de contribuição chegasse a 85, e os homens, a 95. No entanto, segundo o ministro da Previdência, essa fórmula já está superada, e novas discussões buscam encontrar um consenso.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) ainda defende o uso da fórmula 85/95. De acordo com Celso Woyciechowski, presidente da CUT-RS, outro benefício que ela traz ao trabalhador é a elevação da aposentadoria paga através da exclusão de 40% das menores contribuições do trabalhador no cálculo do benefício. Hoje, são excluídas apenas 20%, e o valor recebido reflete a média de 80% das contribuições. "Com esse corte maior, a média do cálculo para a aposentadoria também subiria", lembra.
Outros sindicalistas defendem simplesmente o fim do fator previdenciário. A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) são contra a fórmula 85/95. O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antônio Neto, propôs 80/90.
O presidente da Força Sindical-RS, Cláudio Janta, também defende que há espaço para reduzir ainda mais a idade mínima para aposentadoria. No entanto, o sindicalista defende que o foco das discussões deva ser o fim do fator previdenciário. "A cada dia ele vem afastando mais trabalhadores da aposentadoria, obrigando pessoas que já deveriam aproveitar seu benefício a buscar uma fonte de renda alternativa para completar renda, ou forçando que trabalhem mais anos do que deveriam para ter um sustento decente", comenta.
Já para o deputado Pepe Vargas, as alternativas ao 85/95 não são viáveis, e atrasam a solução do problema. O parlamentar lembra que, desde 2009, o governo deixou claro que não aceita a proposta 80/90 porque ela reduziria a idade média de aposentadoria no Brasil, que hoje está em 53 anos. "Tudo isso já foi colocado na mesa de negociação. Então sou pragmático, a possibilidade que temos de conseguir um ganho para o trabalhador é somente através da 85/95", afirma.
Caso o consenso não seja encontrado, o governo poderá apresentar uma proposta defendida por alguns de seus setores, em que a exigência de idade seria retirada, mas o tempo de contribuição seria aumentado e igual para homens e mulheres. Mas essa ideia enfrenta fortes resistências. "Tenho dito que isso é inegociável", afirma o senador Paulo Paim.
De acordo com Paim, a previdência brasileira teria condições de bancar um aumento nas despesas provenientes do fim do fator previdenciário. "Está desmistificado que ela é deficitária, senão não teriam como desonerar a folha de empresas como aconteceu agora", comenta o senador, citando uma medida do plano industrial do governo divulgado recentemente. Quatro setores (confecções, calçados, móveis e softwares) deixarão de recolher 20% sobre a folha de pagamento para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em seu lugar, uma nova contribuição incidirá sobre o faturamento líquido das empresas -de 1,5% para confecções, calçados e móveis e 2,5% para softwares. A medida vigorará até o fim de 2012.
Para o senador, a mudança é necessária por uma questão de justiça social. "Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em que o teto de salário é de R$ 27 mil, não tem fator, seus funcionários se aposentam com salário integral. Não é justo que o trabalhador do regime geral da previdência, que é quem mais contribui, tenha um redutor em sua aposentadoria", afirma.
Pacote de medidas na contabilidade da Previdência Social acompanharia fim do redutor
O fim do fator previdenciário faria parte de um pacote mudanças na contabilidade da Previdência Social, a fim de encontrar uma solução para os problemas de déficit enfrentados há muito tempo na área. O governo quer cortar, por exemplo, pensão dada à família de segurado que não tenha contribuído pelo menos 12 meses para a Previdência. Viúvos e viúvas com menos de 35 anos também receberiam pensão por um prazo limitado, de dez anos, e não pela vida inteira como é hoje.
No entanto, a proposta que deve ter maior influência nas contas governamentais é a que prevê que o resultado no setor rural passe a ser contabilizado em separado da previdência urbana. Hoje, o Ministério da Previdência faz essa distinção, mas o Tesouro Nacional não. A importância da medida deve-se à diferença de resultados entre os sistemas.
Em 2010, a previdência do setor urbano fechou o ano com superávit de R$ 14,9 bilhões, 77% a mais que em 2009. A receita foi de R$ 212,6 bilhões e a despesa com pagamento de benefícios, de R$ 197,7 bilhões. Já no campo a situação é inversa. A previdência rural registrou déficit de R$ 52 bilhões no ano passado. A arrecadação foi de R$ 4,9 bilhões, apenas 0,3% maior que a registrada em 2009. Porém, as despesas com pagamento de benefícios foram de R$ 55,3 bilhões, um crescimento de 7,3% sobre os gastos do ano anterior. Com isso, o resultado conjunto da Previdência Social em 2010 foi de déficit de R$ 44,3 bilhões.
Em 2011, apenas de janeiro a maio, o sistema urbano teve superávit de R$ 4 bilhões. Esse segmento vem apresentando bom desempenho graças ao aumento do emprego formal e aos ganhos salariais impulsionados pelo crescimento da economia. No rural, porém, a conta foi deficitária em R$ 21,8 bilhões, o que resultou num déficit do sistema de R$ 17,8 bilhões. A maior parte dos aposentados no setor rural contribuiu pouco ou nada para o sistema, diferente dos segurados da área urbana.
Pela proposta do governo, ficaria com a área da Fazenda a maior renúncia de receitas previdenciárias, a do Simples Nacional. As micro e pequenas empresas inscritas no programa recolhem menos INSS do que fariam se estivessem no regime contábil tradicional. Microempresas na área de comércio, por exemplo, quitam todos os tributos recolhendo 4% de seu faturamento. O Simples produziu uma renúncia de receitas previdenciárias de R$ 4,7 bilhões de janeiro a maio deste ano.
Fonte: Jusbrasil

Regulamentação pelo STF do aviso prévio proporcional decorre de omissão do Congresso, diz Paim!


 O anúncio de que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai regulamentar o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço expressa a omissão do Congresso Nacional. A afirmação é do presidente da Subcomissão Permanente em Defesa do Emprego e da Previdência Social, senador Paulo Paim (PT-RS), em audiência pública que discutiu o tema nesta segunda-feira (15).
Na avaliação do senador, a morosidade do Parlamento abre espaço para que o Judiciário - ou o Executivo, por meio de medidas provisórias - decida a respeito de temas importantes para a sociedade.
- Ninguém é obrigado a aprovar. O pior é não votar. Quando o Congresso não decide, o Supremo decide - observou Paim ao lembrar que, além de projeto regulamentando o aviso proporcional, também tramita no Congresso, sem decisão, há 20 anos, outro projeto de sua autoria que regulamenta a previsão constitucional do direito de greve.
A decisão do STF de tratar do aviso prévio proporcional, ressaltou Paim, foi tomada pelos ministros ao analisar pedido de funcionários demitidos da Vale para que aquele tribunal declarasse a omissão do Congresso e estabelecesse as regras a serem observadas pelas empresas enquanto lei não for aprovada.
Projeto
A Constituição de 1988, no inciso 21 do seu artigo sétimo, prevê aviso prévio de acordo com o tempo de serviço, mas fixa apenas o período mínimo de 30 dias. Para definir os períodos de aviso prévio de acordo com o tempo de serviço do trabalhador, o senador Paim apresentou projeto de lei (PLS 112/09). O senador lamentou que a proposta esteja parada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde aguarda designação do relator.
De acordo com a proposta de Paim, se o empregado com menos de um ano de contrato for demitido, terá direito a 30 dias de aviso prévio, período em que trabalhará com redução de duas horas diárias, sem redução do salário. Se o tempo de serviço for entre um e cinco anos, o aviso será de 60 dias; entre cinco e dez anos, 90 dias; e entre 10 e 15 anos, 120 dias. Acima de 15 anos, estabelece a proposta, o trabalhador terá direito a 180 dias de aviso prévio. A medida, disse Paim, visa inibir demissões.
Medidas Repressivas
Ao defender a regulamentação do aviso prévio proporcional, o representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Paulo Vinicius da Silva, argumentou que demissões enfraquecem a economia. Para ele, as medidas repressivas adotadas nos Estados Unidos e na Europa em razão da crise econômica não são necessárias no Brasil. Nesses países, observou, o salário médio dos trabalhadores é mais alto do que o dos brasileiros e, além disso, já têm garantia de estabilidade com o aviso prévio proporcional.
O temor de que o aviso prévio proporcional possa estimular o desemprego e crises sociais foi afastado pelo secretário da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Moacyr Roberto Tesch. Ele observou que outros benefícios introduzidos pela Constituição de 88, como férias de 30 dias e adicional de um terço do salário na concessão das férias e cinco dias de licença paternidade, também levantaram inquietações. Porém, ressaltou, com o tempo, as preocupações não se confirmaram.
Tesch destacou ainda que o empregado que está há mais de 15 anos na mesma empresa tem dificuldade de conseguir recolocação no mercado de trabalho quando demitido. A demissão nesses casos, observou, desestrutura a vida do trabalhador e de sua família.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), Lourenço Ferreiro do Prado, disse esperar que o Supremo delibere sobre a matéria com rapidez para oferecer um aviso prévio mais justo aos trabalhadores. Ele observou que o processo legislativo no Congresso tem um ritmo diferenciado e, para ele, a decisão do STF não impede que o Parlamento aprove o projeto de lei que trata do tema.
Fonte: Agência Senado

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

SINDICATOS DA ALIMENTAÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL PARTICIPAM DE ASSEMBLÉIA NACIONAL DO SETOR DE FRIGORÍFICOS PROMOVIDA PELA CNTA!

Realizada no dia 11 de agosto, no Clube Estoril na Cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a assembléia nacional do setor de frigoríficos promovida pela CNTA contou com a presença expressiva de trabalhadores, entidades nacionais e da delegação de Sindicatos do Rio Grande do Sul,  Alegrete ,Bagé, Pelotas,Camaquã, Passo Fundo, Santo Ângelo, Estrela, Venâncio Aires juntamente com a coordenação da sala de apoio da CNTA para a região sul.

Na pauta de reivindicação aprovada, entre os principais ítens estão um piso nacional de R$ 1.000,00, jornada de trabalho de 36 horas semanais e a aprovação de uma Norma Regulamentadora das condições de trabalho e saúde específica para o setor.
Segundo o Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins, Arthur Bueno de Camargo, a pauta aprovada deverá ser encaminhada a CNI - Confederação Nacional das Indústrias para que sejam abertas as negociações.
Tenho esperanças de um retorno positivo a partir das negociações que serão iniciadas na próxima semana. para que não precisemos chegar a uma greve geral, devido as condições insustentáveis do setor -  "Essa greve irá causar impactos nacional e internacional. Então esperamos que não haja a necessidade de chegarmos a esse ponto. Mas se for necessário, nós estamos preparados para fazer a mobilização geral”, alerta Artur. 
Durante a assembléia diversas autoridades manifestaram-se solidárias ao movimento dos trabalhadores.
Para o superintendente regional do Trabalho de MS, Anízio Pereira Tiago, a situação é preocupante.  Segundo ele, o Brasil pode estar deixando ir pelo ralo até 4% do PIB com a falta de prevenção e cuidados com a saúde do trabalhador. “Quando você pega toda essa força de trabalho que deixa de produzir, o PIB não cresce na velocidade que deveria crescer, que está contratado e comprometido com a Seguridade Social, que é o custeio da saúde com essas pessoas afastadas e a indenização por morte e invalidez por trabalho. O PIB corrente do ano passado foi de R$ 3 trilhões 765 bi. E esses 4% significam R$ 147 bi”, critica.
De acordo com o procurador regional do Trabalho da 24ª Região, Hiran Sebastião Meneghelli, uma das principais dificuldades enfrentadas pela categoria na Justiça diz respeito à concessão de intervalos. Apesar de a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prever o descanso de 20 minutos a cada 1h 40 de trabalho aos trabalhadores expostos a baixas temperaturas, brechas legais favorecem o interesse das empresas. 
“Eles (patrões) perguntam como parar a esteira de produção durante 20 minutos e, ao mesmo tempo, obedecer a norma da Vigilância Sanitária de transportar a carne até a câmara frigorífica em poucos minutos. Só que esse é um argumento falacioso que poderia ser solucionado com uma turma de revezamento. Eles também alegam que a CLT fala de ambientes artificialmente frios e, na interpretação das empresas, são só as câmaras frigoríficas, onde a carne é congelada. Isso é minoria e representa só os trabalhadores que transportam a carne para dentro dessas câmaras”, disse.
Por: Luiz Araújo com dados da Media House Comunicação e fotos de Marcos Rosse.

PAUTA DAS CENTRAIS SINDICAIS CTB, CGTB, FORÇA SINDICAL, NCST E UGT ENTREGUE AO PRESIDENTE DA CAMARA EM 09/08/2011

Após realizarem manifestações em todo o país em defesa da classe trabalhadora, os representantes de centrais sindicais, CTB, CGTB, Força Sindical, NCST, e UGT, entregaram nesta terça-feira, 9/08, ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), a Agenda Unitária da Classe Trabalhadora com as reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras do país. Entre os itens estão mudanças na política econômica para reduzir juros e distribuir renda, a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas, o fim do fator previdenciário e a regulamentação da terceirização, e a regularização da resolução 158 da OIT, que impede a demissão imotivada dos trabalhadores.

O presidente da Câmara Federal, Marco Maia, se comprometeu a encaminhar para a comissão que pretende criar formada por parlamentares, empresários e sindicalistas para analisarem cada ponto das propostas da pauta de reivindicações da classe trabalhadora.
A Câmara de Negociação para tratar não apenas da pauta trabalhista, mas incluir a pauta das empresas. Essa foi a resposta do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, às centrais sindicais, que apresentaram a agenda trabalhista com pedido de votação das matérias de interesses dos trabalhadores.
Joílson Cardoso do Nascimento, secretário de política sindical da CTB, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, comentou que toda vez que em que se avizinha uma crise, o governo programa uma possível implantação de renúncia fiscal, e quando a economia vive em clima de bonanza, os empresários bombardeiam a CLT. “Em qualquer situação, tanto na bonanza como na crise, os trabalhadores são sempre esquecidos e penalizados”, conclui Joílson.
A classe trabalhadora demonstrou em toda regiões do País que está disposta a lutar pelas suas reivindicações pela Agenda Unitária da Classe Trabalhadora que é um conjunto de reivindicações democráticas e dos movimentos sociais para:

Mudanças na política econômica reduzir os juros, conquistar o desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuir renda e fortalecer o mercado interno
-Reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução do salário; -Acabar com o Fator Previdenciário, por uma política de valorização das aposentadorias; -Regulamentar a terceirização para garantir os direitos dos trabalhadores;-Ratificar a Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para combater a rotatividade da mão de obra, e evitar as demissões imotivadas;-Ratificar a Convenção 189 da OIT para normatizar as condições dos trabalhadores domésticos;-Regulamentar a Convenção 151 da OIT pelo direito de organização e negociação coletiva dos servidores públicos;-Realizar as reformas, agrária e a urbana;-Garantir 10% do PIB e 50% do Fundo Social do Pré-sal para a educação;-Combater todas as formas de discriminação e violência, salário igual para trabalho igual;-Pela soberania nacional e autodeterminação dos povos.

Para Marco Maia, a garantia de votação das matérias de interesse dos trabalhadores vai depender principalmente da capacidade de mobilização das centrais sindicais. Ele reiterou as críticas à decisão de se retomar a discussão da redução de jornada de trabalho, matéria que está em tramitação na Casa há 15 anos e já foi aprovada, por unanimidade, na Comissão Especial que tratou do tema.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, concorda com a opinião do parlamentar de que a pressão das centrais sindicais sobre o Congresso deve aumentar para garantir a votação das matérias. E manifestou esperança de ver aprovada alguma das matérias de interesse dos trabalhadores ainda este ano, citando a redução da jornada ou o fim do fator previdenciário.
Wagner Gomes aceita a justificativa do Presidente da Câmara de que as matérias são polêmicas e que exigem mais debates e negociações, mas avalia que é preciso definir um prazo para votar. “A gente aceita negociar, desde que não seja a perder de vista, desde que tenha prazo para votar”, afirma.
Fonte: Celso Jardim - Portal CTB

Lourenço Ferreira Prado
Coordenador Nacional do FST Interino
Presidente da CONTEC

CONVENÇÃO 158 - COMISSÃO DO TRABALHO REJEITA APROVAÇÃO!


Depois de mais de quatro horas de intenso debate, a Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados rejeitou a Convenção 158, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que protege o trabalhador contra a demissão imotivada.

O colegiado aprovou a rejeição da matéria seguindo o parecer do relator, deputado Sabino Castelo Branco (PTB-AM).

O relator, que em 2010 havia apresentado um parecer favorável à mensagem presidencial, mudou completamente o seu voto sem justificar oralmente as razões dessa mudança radical.

Em minoria na Comissão de Trabalho, a bancada sindical fez de tudo para evitar a aprovação do parecer do deputado Sabino Castelo Branco, que está em desacordo com a agenda unitária da classe trabalhadora e na contramão das necessidades do País.

Veja quem votou contra os trabalhadores na Comissão de Trabalho.

Votos contrários ao parecer do relator (a favor do trabalhador) - 8
Eudes Xavier (PT-CE)
Policarpo (PT-DF)
Vicentinho (PT-SP)
Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Paulo Pereira da Silva (PDT-SP)
Assis Melo (PCdoB-RS)
André Figueiredo (PDT-CE)**
Roberto Santiago (PV-SP)**

Votos favoráveis ao parecer do relator (contra os trabalhadores) - 17
Gorete Pereira (PR-CE)
Sabino Castelo Branco (PTB-AM)
Andreia Zito (PSDB-RJ)
Eros Biondini (PTB-MG)
Ronaldo Nogueira (PTB-RS)
Augusto Coutinho (DEM-PE)
Laércio Oliveira (PR-SE)
Luciano Castro (PR-RR)
Walney Rocha (PTB-RJ)
Silvio Costa (PTB-PE)*
Erivelton Santana (PSC-BA)
Sandro Mabel (PR-GO)
Darcísio Perondi (PMDB-RS)**
Jutahy Junior (PSDB-BA)**
Alex Canziani (PTB-PR)**
Efraim Filho (DEM-PB)**
Henrique Oliveira (PR-AM)**
Heleno Silva (PRB-SE)**
*- não computa o voto do presidente do colegiado. Votaria no caso de empate.
** - suplentes na Comissão de Trabalho.
Fonte: Assessoria Política e Parlamentar do FST e DIAP

ELEITA A NOVA DIREÇÃO DO STIA SÃO GABRIEL!

 DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DAS ELEIÇÕES

            O SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO DE SÃO GABRIEL, torna público que no dia 10 de agosto de 2011, foram realizadas as eleições neste órgão de classe, onde a Chapa Única obteve 98,60% dos votos válidos, tendo sido eleitos os seguintes associados para comporem os órgãos administração de representação:


DIRETORIA EFETIVA:

- GASPAR UBIRATAN SILVEIRA NEVES
- ALEXANDRE SAGAZ MACHADO
- ANGELITA CRISTINA DE FREITAS ALVES
- MANOEL ANTONIO DA SILVA DOS SANTOS
- VAGNO PEREIRA DA SILVA
- SANDRO BITENCOURT DIAS
- ELMO CHAGAS


CONSELHO FISCAL EFETIVO:

- MAICON NUNES MARQUES
- CEZAR DIOVANE LEAL EBRE
- PATRIQUE ERMANO DE FREITAS ALVES


DELEGADOS REPRESENTANTES:

- ALEXANDRE SAGAZ MACHADO
- GASPAR SILVEIRA NEVES



SUPLENTES DA DIRETORIA:

- ALEX PEDROSO DOS SANTOS
- ROSANE DA SILVEIRA PAULO
- ALEXANDRE AFONSO MUNHOS DA SILVEIRA
- DIOGO DOS SANTOS GOMES
- FABIO ENEIAS RODRIGUES LIMA
- JOSÉ ERALDO VARGAS PEDRON
- LUIZ AUGUSTO SOARES DA SILVA


SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL:

- JOSÉ EVERALDO VARGAS PEDRON
- PAULO CRISTIANO GARCIA DA SILVA
- VOLMIR SOARES DA SILVA


SUPLENTES DE DELEGADOS:

- SANDRO DE BITTENCOURT DIAS
- ANGELITA CRISTINA DE FREITAS ALVES

            Com base no índice de votos alcançados nos faz acreditar que estamos no rumo certo para continuar aumentando nossas conquistas e preservando as já alcançadas. Também aumenta nossa responsabilidade com a classe trabalhadora da alimentação em são Gabriel.
A posse dos eleitos está marcada para o dia 15 de outubro de 2011.
           



Gaspar Silveira Neves
Presidente